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O fundo do olho do trabalhador
O fundo do olho de um trabalhador não é poema, é cansaço. Nesta intervenção literária itinerante, as poetas Laís Efstathiadis e Rosa Paiva trazem improvisações poéticas em um percurso junto ao público, refletindo sobre a relação entre memória, território e pertencimento a partir da perspectiva plural dos trabalhadores que movem, limpam, carregam, amamentam e alimentam a cidade, expondo as condições precárias do trabalho invisibilizado e a exaustão generalizada do trabalhador.

Apresentações:
Jul/2023: São João del-Rei/MG - Festival Cultural de Inverno da UFSJ
Set/2023: Praça Roosevelt / São Paulo - Festival Satyrianas
Out/2023: Teatro Conchita de Moraes / Santo André
Out/2023: Sorocaba / SP - Festival Literário SMetal Sorocaba

CONCEPÇÃO: Laís Efstathiadis
DRAMATURGIA: Laís Efstathiadis
INTÉRPRETES: Laís Efstathiadis, Rosa Paiva
PRODUÇÃO EXECUTIVA: Cítrica Produções
FIGURINO: Fernanda Selva
O fundo do olho de um trabalhador
um trabalhador qualquer, formal e informal
O fundo do olho de um trabalhador
fabricado e entreaberto
O fundo do olho de um trabalhador
que amamenta e limpa

São olhos anônimos que se cruzam no transporte público
olhos conhecidos
mães primos vizinhos
pretos azuis amarelos
puxados caídos redondos
são olhos profundos
que se comunicam

O fundo do olho de um trabalhador
não é poema, é cansaço
e quando um cisco..